Renato Gaúcho volta para acender o verde do Fluminense

Hoje o clube das laranjeiras completa 107 anos, e ganhou de presente nesta segunda a volta do técnico Renato Gaúcho. O treinador conquistou a Copa do Brasil em 2007 e foi vice da Taça Libertadores no ano seguinte.

A história da equipe carioca é marcada por altos e baixos: A melhor fase foi entre 1960 e 1985, onde conquistou inúmeros títulos estaduais, e ainda ganhou a Taça Prata (nome que se chamava o que é o Campeonato Brasileiro hoje) em 1970. O clube foi do céu e, a partir de 1986, começou a caminhar rumo ao.inferno. Continuou com o fôlego que restava e conquistou as Taças Guanabara de 1991 e 1993. Em 1996 desceu para a segunda divisão, conseguiu se recuperar em 1997; voltou a série B em 1998 e, para desespero dos tricolores, entrou em queda livre ao cair para a terceira divisão, em 1999.

Coincidência ou não, na 13ª rodada do Brasileirão do ano passado o Fluminense também estava lá para as bandas perigosas, na 18ª posição e hoje encontra-se na 19ª.

É parece que virou moda no time das laranjeiras demitir técnico quando as coisas não vão bem. Na última vez que o técnico Gaúcho passou pelo clube (2008), a saída dele foi um tanto instantânea; após uma derrota por 2x1 para o Ipatinga.

Quem assumiu o clube naquela época foi o coordenador Vinícius Eutrópio, que hoje passa as chaves, digo, o apito para Renato.

Bom, em meio a má administração pelo qual o Fluminense passa atualmente, não adianta mexer em técnico porque o foco do problema não está ali. É como dar medicamento errado. O remédio só funciona quando aplicado para o problema específico. Aí talvez o verde volte a piscar trazendo esperança aos milhares de torcedores.

E homenageando o time, vamos fazer uma análise de pequenas partes do seu hino:

“Fascina pela sua disciplina” - O clube já não tem fascinado tanto assim, sua disciplina (que disciplina?) não tem agradado.

“O Fluminense me domina” – Já não tem dominado tanto assim. Os torcedores o chamam de time sem vergonha.

“Vence o Fluminense

Com o verde da esperança pois

Quem espera sempre alcança...” – Ou sempre cansa?