Ele está de volta - Parte 2

A minha indignação esse ano já começou...e ela atende ao nome de Eurico Miranda ex -presidente, e agora presidente do Conselho de Beneméritos do Vasco. De imediato, vou tentar explicar ao leitor o que representa, essencialmente o retorno do ex-mandatário a um cargo e direção na Colina. A ação deverá ser usada como atalho para a principal cadeira do clube, ocupada por Roberto Dinamite.Como o pleito geral é indireto, o Conselho de Beneméritos elege o presidente. É composto por 300 membros. 150 são fixos e 150 eleitos a cada processo de eleição trienal, através do quadro social. A chapa vencedora pelo quadro social indica 120 conselheiros temporários e a perdedora tem direito a 30.Com a vitória de Eurico Miranda, ficam praticamente reduzidas a zero as chances de o presidente Roberto Dinamite eleger um conselheiro fixo na proxima eleição, já que qualquer nome terá de ser aprovado pelo ex-presidente do Vasco.Quando ganhou a eleição em 2008, Roberto obteve 45 votos entre este tipo de conselheiro. Sendo que a faixa etária dos que acreditaram nele é comprovadamente mais idosa e formada por pessoas que não se envolveram nas gestões de Calçada e Eurico.A tendência, ainda, é que esse número diminua, já que Eurico poderá indicar pessoas para possíveis renúncias ou saídas de conselheiros fixos. Isso dificultaria a vida de Dinamite, caso queira tentar a reeleição. O número de votos que a chapa adversária de Eurico teve nesta terça foram os mesmos 45 de Dinamite em 2008. Ou seja, em dois anos, aparentemente, não foi conquistado nenhum novo conselheiro.Além disso, o Conselho de Beneméritos tem a função de opinar e sugerir a respeito das decisões do clube. Não possui força de veto em qualquer decisão do presidente e também não tem poder de decisão. Como presidente, Eurico também terá acesso a todos os documentos que quiser dentro do Vasco. E é mais ou menos por aí que me pergunto, o por quê do Senhor Dinamite permitir o Eurico de entrar nessa eleição..Gostar e ser vascaíno não dá direito de entrar num cargo tão importante assim, e apesar da minha indignação, O SENTIMENTO NÃO PODE PARAR