Divulgar de graça

Divulgar de graça

domingo, 15 de maio de 2011

Cadê o cartão verde?

O que esperar de uma pessoa que nunca se deu bem com os gramados? Bem, há tempos eu tento ter uma relação amistosa com esse tal de futebol. Hoje, depois de inúmeras tentativas, o que me resta é fazer graça daquilo que sempre foi meu tormento. Nunca vou me esquecer de uma vez que eu observava os garotos da rua jogando bola. Era incrível como o espaço de terra batida se tornava em uma quadra. Vários meninos se revezavam entre as equipes. A habilidade dos pequenos atletas inspirava qualquer perna-de-pau a querer participar das competições do bairro. Eu estava ansioso para poder jogar também. Pobre de mim. 

Tinha experiência apenas no “futebolzinho” onde fazíamos o gol com havaianas. Então, a vaga com a qual fui contemplado foi a de árbitro, mas a gente chamava de juiz mesmo (se eu não sabia chutar uma bola direito, como eu ia “julgar” uma partida?). O confronto ia começar, os jogadores já estavam posicionados. No mesmo instante arranjei um papel amarelo e outro vermelho, indicando os cartões utilizados em jogo de verdade. Até aí tudo bem. O confronto ia começar, os jogadores já estavam posicionados. Mas eu fui dar a mancada de perguntar: - Espera aí, cadê o cartão verde? Depois disso nem cheguei mais perto dos campos. 

Galera, essa história lança um novo quadro no DiTorcida, o “Pisando na Bola”, engraçado para alguns, trágico para outros. Nele, vamos escrever crônicas sobre o mundo da bola. Histórias verdadeiras também vão compor a coluna. Afinal de contas, irônico mesmo é mandar uma pessoa que não entende muito de futebol falar sobre o esporte.

Foto: Divulgação

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Rolando a bola