Tratamento diferenciado não existe na Gávea, ou não existia até a chegada de Adriano. Depois de causar espanto com sua decisão de encerrar a carreira ainda muito jovem, não demorou muito e conseguiram convencer o Adriano a voltar aos gramados e agora jogar bola pelo Flamengo. O clube da Gávea o acolheu e forneceu nova oportunidade para que o craque se levantasse, apostando no seu potencial e no sonho de voltar a jogar no time que o revelou para o cenário internacional e seleção brasileira. O Adriano é uma peça chave no elenco do Rubro-Negro, um jogador de muito talento e sem dúvida um goleador. O problema é que o imperador se tornou uma incógnita e niguém sabe o que realmente se passa na cabeça desse atleta. Em menos de um mês o jogador conseguiu faltar dois treinamentos e nem mesmo seu empresário, sabia realmente onde estava o atleta. Certo mesmo que nada aconteceu, nada de punição e nada de explicação.
Tudo foge do planejamento, de uma preparação de recuperação física e psicológica do jogador. Basta ao técnico somente escalar e deixar todo o trabalho ir para o ralo. O treinador do Flamengo, Cuca, já começa a ficar desconfortável no comando de sua equipe. Não há como negar que no futebol, o treinador só tem poderes sobre o time quando ele está dentro das quatro linhas. E olhe lá, quando o comandante não é obrigado a deixar esse ou aquele jogador até o final da partida, por motivos que só os dirigentes sabem, e nós torcedores imaginamos.
O que aconteceria então com o Imperador? Ainda seria reflexo de sua decisão? O técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, já havia cantado a pedra e disse em uma coletiva que o caso do jogador era grave e ele necessitaria de um tratamento psicológico. Levando em consideração que o atleta esteve em um clube de ponta do futebol nacional, com profissionais sérios e bem preparados, essa declaração serviria para alertar o que?Quem sabe o dinheiro tenha feito muito mal ao jogador. Você já imaginou um menino criado em uma família de renda baixa e derrepente... O menino pobre se torna rico, com muita grana que nem sabe o que fazer com ela, e começa a pirar porque tudo o que ele pensa, pode comprar. Frequenta a todas as boates, e na maioria das vezes, com pessoas oportunistas que querem apenas usufruir do seu poder financeiro e do seu status. Então o conflito se instala na sua cabeça, porque quando vivia na Vila Cruzeiro as pessoas andavam com ele não pelo dinheiro, mas pelo amor, carinho e respeito. De que adianta ter dinheiro se falta um amigo de verdade e quem sabe se o vício do álcool já havia batido a sua porta, então o craque decide retornar a sua comunidade e dar um ponto final na sua carreira.
Foto: bolanarede.net

Yeah! Gostei do layout do blog! Agora sim! Pow, sobre o post, eu só tenho a dizer uma coisa - que já venho dizendo muitas vezes: Jogador de futebol não é profissão para milhões de dólares! Olhemos mais para os professores, médicos, cientistas etc... que tanto se esforçam por causa (quase sempre) importantes à sociedade! Futebol é entretenimento, e nada mais! Chamar um cara desse de imperador e deixar um médico sem condições de tratar uma criança com um projetil na cabeça é O CÚMULO!
ResponderExcluirParabéns pelo blog!