12 de Junho - Uma paixão nacional, um casamento perfeito

Colaborou com o texto o meu grande amigo, Alex Viana.

Um campo com um gramado verdinho; uma bola; 22 jogadores; duas torcidas (e que torcidas); e um sentimento que vai além dos textos do noticiário, que ultrapassa a barreira da segunda divisão, que supera todo material imposto pela mídia. É uma paixão sem fronteiras.

Em uma partida de futebol, a razão dá lugar a uma emoção súbita que toma conta de cada parte do corpo: as mãos aplaudem; os pés não conseguem ficar no chão de tanta empolgação; os olhos não piscam; a boca é a responsável por cada grito, cada palavrão; o coração vibra sem parar. É o corpo dançando a valsa do amor incondicional.

Um amor que leva os torcedores a um êxtase inexprimível com uma vitória, mas que também causa uma dor inefável quando é derrotado. O futebol é assim. É único esporte capaz de manter seu casamento, sem traições e baseado na emoção que leva ao estádio uma média de 20 mil torcedores por jogo da divisão principal do futebol nacional.
Certo mesmo é que aquele papo de não falar no momento da emoção e deixar a razão explicar os fatos, não cabe ao futebol. Creio que não exista psicólogo ou psiquiatra, para entender o amor ou a paixão, um misto de sentimento em 90 minutos vividos intensamente no empate entre a razão e a emoção.

Feliz 12 de junho para o Futebol e Você, torcedor de coração!